Alopecia: identificando e tratando a queda de cabelo

Sabia que boa parte das questões da alopecia são relacionadas a problemas hormonais, sistêmicos ou até mesmo pelo estresse? Neste contexto, é fundamental compreender a importância dos cuidados com o cabelo e do couro cabeludo. Conheça mais sobre essa displasia, seus sintomas e como tratá-la, incluindo o papel da terapia capilar.

A queda de cabelo é um problema prevalente que afeta uma considerável parcela da população. Tanto homens quanto mulheres enfrentam as ramificações dessa condição, que compromete não apenas a autoestima, mas também a imagem que eles têm de si mesmos.

Em grande parte dos casos, essa situação é desencadeada por alguma forma de alopecia. Essa condição pode derivar de diversas causas e manifestar-se por diferentes padrões de calvície, resultando sempre na perda dos fios capilares.

A seguir, você poderá conferir mais informações sobre essa anomalia do couro cabeludo, seus impactos, origens e algumas opções de tratamento para o cabelo. Boa leitura!

Características da alopecia androgenética

Uma das principais manifestações desta condição, a alopecia androgenética, recebe esse nome devido à sua relação com os hormônios androgênios. No entanto, é relevante ressaltar que ela afeta ambos os sexos.

No caso dos homens, essa forma de alopecia normalmente se desenvolve após a puberdade. Indícios precoces desta condição podem ser observados inclusive em adolescentes do sexo masculino. Um dos sinais predominantes é o afinamento dos fios capilares, que gradativamente se tornam mais escassos, culminando em regiões de rarefação no couro cabeludo.

Comumente, o padrão masculino de alopecia envolve a perda de cabelo na região frontal (também conhecida como “entradas”) e na área da coroa. Calcula-se que cerca de 50% dos homens acima de 50 anos se deparam com algum grau de alopecia.

No tocante às mulheres, a alopecia tende a surgir mais tardiamente, tipicamente entre os 40 e 50 anos, frequentemente relacionada à menopausa. Para o sexo feminino, o padrão mais prevalente não consiste na formação de áreas completamente desprovidas de cabelo, mas sim em uma rarefação difusa dos fios em todo couro cabeludo.

Precisamos esclarecer que os tipos de queda de cabelo – tanto alopecia masculina quanto alopecia feminina – podem afetar homens e mulheres. Ou seja, tanto homens quanto mulheres podem ter perda de cabelo do tipo que geralmente é associada aos sexos opostos. Além disso, é possível que alguém tenha ambos os tipos de perda de cabelo ao mesmo tempo. Tudo isso depende da ação dos hormônios em cada pessoa.

Qual é o papel dos hormônios na alopecia?

Os androgênios constituem um conjunto de hormônios frequentemente associados aos homens, devido ao seu papel no desenvolvimento dos órgãos sexuais masculinos. No entanto, eles também estão presentes e desempenham um papel vital no organismo feminino. Entre esses hormônios, o mais reconhecido é a testosterona.

A alopecia resulta de uma disfunção desses hormônios, que se ligam aos receptores dos folículos capilares por meio da sua variante ativa, a di-hidrotestosterona, induzindo a diminuição da espessura do fio capilar. Portanto, essa condição é mais prevalente em homens após a puberdade, período em que a produção hormonal é ampliada, e nas mulheres durante e após a menopausa, quando os androgênios se tornam mais proeminentes.

É fundamental enfatizar que a alopecia também está possivelmente relacionada a fatores hereditários e a elementos de saúde geral, como padrões alimentares inadequados e níveis elevados de estresse.

Como identificar a alopecia?

Não há um protocolo padronizado para a avaliação da alopecia androgenética. O processo deve começar seguindo as etapas usuais, coletando as seguintes informações do paciente:

  • Identificação;
  • Queixa principal;
  • Histórico da patologia atual;
  • Interrogatório de sintomas;
  • Antecedentes pessoais e familiares;
  • Hábitos de vida;
  • História psicossocial (condições socioeconômicas e culturais).

O principal sintoma relatado em caso de alopecia androgenética é a diminuição dos cabelos, e não apenas a queda total em uma área. Além disso, existem alguns tipos de exames que ajudam a reconhecer a condição:

  • Observação da espessura do cabelo

É um dos métodos mais simples, consistindo em colocar uma cartolina de cor contrastante com a do cabelo atrás dos fios, com o objetivo de observar a densidade dos mesmos.

  • Tricoscopia

A tricoscopia, uma técnica avançada de análise do couro cabeludo, desempenha um papel fundamental na identificação de diversos problemas capilares, incluindo a alopecia. Por meio de um dispositivo tricoscópico especializado, o terapeuta capilar consegue ir muito além do que nossos olhos podem enxergar, mergulhando nas camadas mais profundas do couro cabeludo.

Com essa ferramenta inovadora, ele é capaz de identificar os sinais reveladores da alopecia, que podem incluir diminuição da densidade capilar, afinamento dos fios e até mesmo a presença de folículos capilares inativos. Essa análise minuciosa é essencial para entender a extensão do problema e determinar o tratamento mais adequado.

  • Tratamento da alopecia 

Em alguns casos, é possível restaurar parte dos fios perdidos ou retardar a progressão da queda com o tratamento correto. Em geral, hábitos saudáveis, como boa alimentação e cuidados psicológicos podem melhorar a condição, já que existem casos em que fatores nutricionais e de saúde mental agravam a alopecia.

Outras formas de tratar essa displasia capilar incluem:

  • Cosméticos com princípios ativos

Shampoos, condicionadores, loções de tratamento e cosmecêuticos (isto é, produtos cosméticos formulados especificamente para tratar determinadas displasias) recomendados por profissionais podem atuar no couro cabeludo e mitigar os efeitos da alopecia.

  • Suplementação

Dependendo das causas, a suplementação de vitaminas e outros nutrientes, recomendada por profissionais, também diminui os efeitos da doença.

  • Massagens capilares

A ação física no couro cabeludo estimula os vasos sanguíneos, podendo “recuperar” folículos inativos.

Lembrando que…

Durante todo o tratamento, independentemente dos métodos escolhidos, é fundamental ter um acompanhamento com imagens do couro cabeludo para observar a evolução ou a regressão da alopecia.

Como a atuação do terapeuta capilar pode combater a alopecia androgenética? 

O terapeuta capilar é o profissional qualificado para identificar esse problema, prestar todas as orientações ao paciente e aplicar as ações terapêuticas. 

Trata-se de um campo em constante expansão que vai além dos tratamentos capilares convencionais realizados por cabeleireiros. A meta da terapia capilar é abordar os cabelos desde o couro cabeludo, promovendo maior saúde para os fios, contribuindo para o bem-estar geral do paciente.

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